O ano de 2023 trouxe mudanças significativas no perfil dos investidores brasileiros. Com o Banco Central iniciando cortes na Taxa Selic após um período de alta, a renda fixa manteve-se atrativa, resultando em um aumento de 15% no número de investidores. Em contraste, a renda variável viu uma queda de 1% no mesmo período.
Principais Destaques
- Aumento de 15% no número de investidores em renda fixa, totalizando 17 milhões.
- Queda de 1% no número de investidores em renda variável, somando 5 milhões.
- Crescimento de 30% no valor total investido em renda fixa.
- Aumento de 20% no valor total investido em renda variável.
- Destaque para produtos de dívida corporativa: debêntures, notas comerciais, CRAs e CRIs cresceram 35% no total de investidores.
- LCIs tiveram o maior aumento entre as aplicações de renda fixa, com 58%.
- LCAs cresceram 29% e CDBs aumentaram 12%.
- Tesouro Direto viu um crescimento de 16% no número de investidores.
Crescimento da Renda Fixa
O aumento de 15% no número de investidores em renda fixa reflete a atratividade contínua desse tipo de investimento, especialmente em um cenário de cortes na Taxa Selic. O total de investidores em renda fixa chegou a 17 milhões, com um crescimento significativo em produtos como LCIs, LCAs e CDBs.
Queda na Renda Variável
Apesar da queda de 1% no número de investidores em renda variável, o valor total investido nesse segmento aumentou 20%. Isso indica que, embora menos pessoas estejam investindo em ações, aquelas que permanecem estão investindo mais dinheiro.
Destaques em Produtos de Dívida Corporativa
Os produtos de dívida corporativa, como debêntures, notas comerciais, CRAs e CRIs, tiveram um crescimento de 35% no total de investidores. Esses produtos oferecem uma alternativa atrativa para aqueles que buscam diversificação e segurança em seus investimentos.
Tesouro Direto e Novos Títulos
O Tesouro Direto também viu um aumento de 16% no número de investidores, impulsionado pelo lançamento de novos títulos como o Tesouro Renda+ e o Tesouro Educa+. No entanto, os títulos tradicionais, como o Tesouro IPCA e o Tesouro Selic, continuam dominando, representando 75% do saldo total sob custódia.
Conclusão
O ano de 2023 mostrou uma clara preferência dos investidores brasileiros por produtos de renda fixa, impulsionada por cortes na Taxa Selic e a busca por segurança e diversificação. Enquanto a renda variável viu uma leve queda no número de investidores, o aumento no valor total investido sugere uma confiança contínua no mercado de ações.